19 de dezembro de 2013

Guarda-roupa sem roupa



Essa é uma estória engraçadinha de como viver com apenas algumas mudas de roupa. Como uma apaixonada pela moda e profissão, eu amo roupa. Se pudesse colecionava. Sempre disse que um dia teria um quarto, guarda-roupa e closet a mais só para elas. Acho o máximo ficar reinventando, brincando com os looks, descobrir personagens, personalidades e fazer da vida um lindo figurino.
Não sou do tipo consumista, mas sou aquela mulher com corpo pequeno que todas as amigas, primas, cunhadas, tias, tia- avó e avó dão as roupas quando não servem mais. Quem não gostava muito disso era minha mãe que vivia dizendo que eu juntava coisa velha. Mas eu adoro essas velharias e confesso que é um dos desapegos mais difíceis de lidar.
Vir para Europa, é lindo. O que não é muito bonito é trazer uma mala com cinco peças para dar espaço aquele casaco gigante para te proteger do frio. Melhor que isso, é usar essas mesmas roupas todos os dias do ano. Como parte da profissão, prefiro olhar para isso como um teste, pois todos os dias tenho que exercitar minha criatividade para um look diferente. Haja diversidade e espontaneidade para não sair igual.
É engraçado, me divirto com essas experiências e sei que logo acaba, pois pretendo ganhar o euromilhões e assim, não vou precisar mais escolher entre comprar roupas ou juntar dinheiro para viajar. E nas viagens vou poder entrar na Zara e em todas as outras lojas que dominam meu coração para dar início a coleção de estilos étnicos.

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