30 de dezembro de 2013

Ano novo, novas mudanças



Depois de ler muitas reflexões e textos sobre o novo ano, me deparei com um pensamento engraçado. Não há como negar que a força do réveillon é grande e um ritual social como esse envolve pessoas de todo o mundo que pensam e desejam as mesmas coisas. Geralmente, são novos planos, mudanças, transformações, limpezas emocionais, novos relacionamentos, costumes e pessoas.
É uma sensação muito boa poder renovar todos nossos sentidos e dar uma movimentada na vida, mas a maioria das pessoas não cumprem nem metade, o restante não cumprem nada e acho que é por isso que todos os lugares está repleto de novos anseios. Se todos conseguissem fazer o que pedem não esperariam dia 31/12, mas a magia da data é tão grande que faz renascer as esperanças.
Conversando com uma amiga que está louca para mudar de vida, eu a disse que primeiro precisa ter vontade e depois que precisa agir e mover os pauzinhos, senão tudo fica como está. É comum dizermos como o tempo passa rápido e nos acomodar nos dias que chegam e para novas mudanças é preciso mudar de vida. Sair da rotina, fazer um novo caminho, mudar de barzinho, sair com amigos diferentes, fazer coisas novas, conhecer outras pessoas. Encarar o novo é muito difícil, mas extremamente essencial para as mudanças que espera de 2014, 2015, 2016... 
Ano novo é uma delícia e um ótimo momento para por novos planos em prática. Então, que ele venha com atitudes, personalidade e com muita força para colocar tudo em ação.

27 de dezembro de 2013

Por um maravilhoso 2014

Parece que foi ontem que estava comemorando a chegada de 2013 e aqui estou eu me preparando para 2014. Todos os dias, sem exceção, eu penso em como o tempo passa rápido e que logo minha juventude vai se tornar apenas uma lembrança, na qual me esforço para ser muito boa, mas as vezes, me sinto uma velha por deixar de aproveitar cada momento para ficar dando corda a esses pensamentos.
Todo mundo está desejando novas vibrações para o ano que chega e eu só consigo pensar - por que tão rápido? E cheguei a conclusão que, na verdade, o tempo está como sempre foi. Não é ele que passa mais depressa, sou eu que não o dou a devida importância.
Toda vez que vivo em um momento desejando que passe rápido, sou eu que não o dou devida importância.Toda segunda que desejo ser sexta, sou eu que não o dou devida importância. Todo inverno que desejo verão, sou eu que não o dou a devida importância. Toda aula/trabalho que desejo férias, sou eu que não o dou a devida importância. Toda hora gasta na frente do facebook ao invés de sair com meus amigos, sou eu que não o dou a devida importância. Então, para 2014 quero apenas estar mais presente em cada instante. Seja ele chato, difícil, complicado ou depressivo.
Aqueles clichês de que a vida não é feita só de momentos felizes é verdade e para um perfeito equilíbrio preciso dessas segundas pós feriado, dos trabalhos exaustivos, das pessoas chatas e da enorme distância que me separa da família e de todos que eu amo e quero estar junto, mas esses são planos para o outro ano que, felizmente, ainda faltam um pouco mais de 365 dias.
2013 foi um ano lindo denominado superação e para 2014 desejo um ano maravilhoso para  chamar de felicidade. Por isso, feliz dias, horas, minutos e segundos do novo ano.

21 de dezembro de 2013

Como uma bailarina apaixonada



Quero, debaixo das estrelas dançar no calor dos seus braços e girar como uma bailarina apaixonada. Quero soltar a minha alma em seu corpo e permitir que me complete de amor e desejo só para me sentir aquecida e feliz por você estar ao meu lado.
Não sou dessas metades que dizem amar e amam qualquer um. Necessito sentir o coração pulsar e o lábio sorrir de um jeito que é difícil e quase impossível acontecer. Quero que você desperte em mim aquela sensação gostosa que está adormecida e quero que você faça diferente de todos os outros galanteadores noturnos.
Me siga, mas me domine. Me ame, mas ame mais a si mesmo. Assim, podemos sobre o céu estrelado dançar. Livres. Felizes. Pulsantes.

20 de dezembro de 2013

Casando de bicicleta



 
Esses dias, assisti a um mini documentário muito bonitinho sobre uma argentina solteira aos 35 anos e senti uma vontade enorme de escrever sobre casamento.
Acho esse assunto muito delicado nos dias de hoje, porque de um lado estão as pessoas que sempre sonharam com essa vida, mas se escondem atrás da opinião de que é coisa do passado; do outro lado estão os que fazem de tudo para pisarem no altar e se relacionam com qualquer um e no meio dos dois estão os que querem viver a liberdade e fogem com medo de qualquer compromisso que apareça pela frente.
Não faço ideia de como seja a vida de casado e minha única experiência é ser filha de dois apaixonados. Porém, sentada na igreja vendo duas pessoas jurarem amor eterno parece ser algo simples e muito fácil. Afinal, todo mundo casa...mas todo mundo se separa.
Vejo muitas pessoas solitárias e extremamente carentes tomando atitudes grandes como essa, apenas pelo medo de ficarem sozinhas. Estão tão sedentas por um namorado/marido que acabam se relacionando com o primeiro ser que aparece e na minha opinião é, por isso, que existem tantos desfechos, traições, mentiras e infelicidades entre casais.
O outro lado são as pessoas que morrem de medo desse compromisso por medo de perder a liberdade. Eu confesso que já fui uma delas e tenho motivos de sobra para acreditar que um companheiro pode tornar o relacionamento um verdadeiro inferno, mas prefiro acreditar no amor.
Várias vezes, vi tanto meu pai quanto minha mãe abrindo mão de detalhes para seguir o outro e vejo o quão necessário e importante é ceder. Não basta viver com medo da felicidade por acreditar que alguém tem o poder de tirar a nossa liberdade, porque a única pessoa que pode fazer isso somos nós próprios. Casamento, além de tudo é companheirismo e se, por ventura, a gente encontra um parceiro que não goste de aproveitar da mesma liberdade, então com certeza a opção casar é abrir mão do que realmente é importante para nossa alma.
Se a paixão da nossa vida é conhecer pessoas, precisamos namorar alguém que, pelo menos, não seja ciumento, se somos fascinados por música e não conseguimos viver sem ir à concertos, então precisamos de um companheiro que adora isso e nos acompanhe, se o essencial da vida é passar os finais de semana escalando montanhas e tirando fotos de paisagens, então não vale a pena estar com alguém que goste de ir à balada todo sábado. Se nos próximos 5 anos, viajar é mais importante que ter filhos, então não é uma boa escolha estar com alguém que já tenha a decoração do quartinho pronto. Ceder é extremamente necessário, mas para as coisas que não fazem parte da nossa essência. Se abrimos mão do que mais nos importa para agradar alguém, uma hora ou outra esse sentimento vai voltar e vamos começar a nos questionar: será que vale a pena abdicar de algo que nos completa só para estar acompanhado?
Aquela velha frase, não sei se caso ou compro uma bicicleta me deixa vários pontos de interrogação e não consigo entender porque todo mundo nesse mundo associa casamento a falta de liberdade. Se realmente nos conhecemos e sabemos o que queremos vamos escolher estar com alguém que compartilhe dos mesmos gostos e optamos por um relacionamento de amizade que com certeza fará da vida a dois uma aventura. Casar é ter uma companhia para o resto da vida. É escolher alguém para ensinarmos e aprendermos. É estar com alguém que nos encoraje e aponte o caminho certo ou nos ajude a colocar o pé no chão nas horas oportunas. É encontrar alguém para sair da rotina com diversão.

O documentário termina com uma frase que faz muito sentido para esse texto:
``agora, vejo que tudo o que eu procurava estava muito mais perto do que eu pensava. Seja com alguém ou sozinha...nesses vislumbres em que você ama e aceita a si mesmo...o mundo ao redor muda. Afinal, a felicidade é uma escolha.´´